“E
o verbo se fez carne, e habitou entre nós” João 1.14a
Essa
foi a forma como O Eterno escolheu entrar na história da humanidade. Fazendo-se
como um de nós. Lucas, que era médico, traz sua narrativa sob um outro ângulo,
outra perspectiva: “E foram apressadamente,
e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura” (Lucas 2.16).
O interessante - e porque não dizer maravilhoso - é que mesmo diante de tantos
deuses gregos, inertes e impassíveis, desprovidos de sentimento, impessoais e
ausentes desse mundo, O Eterno se fez bebê, Deus se fez menino. Ele desejou
experimentar a obra de suas mãos ao nascer através do ventre de uma virgem,
“deitado na manjedoura” como em uma “casinha de sapê”. De família humilde,
“filho” de “um José”, nascido de “uma Maria”, de nome tão comum quanto Yeshua;
profissão: “Carpinteiro”. Os magos, ao serem informados do seu nascimento
relataram as seguintes palavras: “Onde
está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos adorá-lo” (Mateus 2.2). O Eterno feito gente, na
pessoa de Seu Filho, no dia do seu nascimento, tinha estrela própria. Em uma
data tão especial como essa – que é o Natal – a minha oração, é para que
possamos celebrar todos juntos, o nascimento de Deus com toda singularidade e
beleza, certos de que “o menino deitado em uma manjedoura”, cresceu, “habitou
entre nós” e morreu na Cruz do Calvário a fim de que nós sejamos os maiores
beneficiados, para que tenhamos vida nesta vida, aqui e agora, porque Ele
ressuscitou ao terceiro dia e Vivo está entre nós.
“Nele – Jesus – transcendência divina
e imanência humana se encontram, fazendo que Ele seja transparente a Deus”. Leonardo Boff
Carlos
Alberto Seabra Alves Filho
(Aluno do curso de Teologia)
Obs.: Texto integrante da pastoral referente ao dia 23/12/2012
da Igreja Batista Pelinca de Campos dos Goytacazes/RJ