domingo, 16 de dezembro de 2012

Uma breve reflexão sobre o nascimento de Jesus...



 “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós” João 1.14a

            Essa foi a forma como O Eterno escolheu entrar na história da humanidade. Fazendo-se como um de nós. Lucas, que era médico, traz sua narrativa sob um outro ângulo, outra perspectiva: “E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura” (Lucas 2.16). O interessante - e porque não dizer maravilhoso - é que mesmo diante de tantos deuses gregos, inertes e impassíveis, desprovidos de sentimento, impessoais e ausentes desse mundo, O Eterno se fez bebê, Deus se fez menino. Ele desejou experimentar a obra de suas mãos ao nascer através do ventre de uma virgem, “deitado na manjedoura” como em uma “casinha de sapê”. De família humilde, “filho” de “um José”, nascido de “uma Maria”, de nome tão comum quanto Yeshua; profissão: “Carpinteiro”. Os magos, ao serem informados do seu nascimento relataram as seguintes palavras: “Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos adorá-lo” (Mateus 2.2). O Eterno feito gente, na pessoa de Seu Filho, no dia do seu nascimento, tinha estrela própria. Em uma data tão especial como essa – que é o Natal – a minha oração, é para que possamos celebrar todos juntos, o nascimento de Deus com toda singularidade e beleza, certos de que “o menino deitado em uma manjedoura”, cresceu, “habitou entre nós” e morreu na Cruz do Calvário a fim de que nós sejamos os maiores beneficiados, para que tenhamos vida nesta vida, aqui e agora, porque Ele ressuscitou ao terceiro dia e Vivo está entre nós.

“Nele – Jesus – transcendência divina e imanência humana se encontram, fazendo que Ele seja transparente a Deus”. Leonardo Boff


Carlos Alberto Seabra Alves Filho
(Aluno do curso de Teologia)


Obs.: Texto integrante da pastoral referente ao dia 23/12/2012
da Igreja Batista Pelinca de Campos dos Goytacazes/RJ

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