segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O GRITO DA SOLIDÃO




Existem momentos na vida que mesmo em meio a tantas pessoas amadas; mesmo em meio a tantas coisas importantes a se fazer; mesmo em meio a tantas coisas para sorrir; nos sentimos sozinhos; isolados e choramos. Esse é o momento que escolhemos passar a sós. E ninguém pode passar pela gente. Há mais de 2 mil anos o grito na cruz tornou-se a expressão máxima da dor: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15.34). No entanto, há mais de dois mil anos aquele grito continua ecoando o silêncio dos dias escuros da nossa alma. Nele, porém, uma lição: depois daquele grito, descobrimos que não estamos sozinhos. Somente quem se sente abandonado por Deus fazer coro à voz dos desamparados. Ele experimentou a dor e a solidão para que nos dias mais tristes da nossa vida, sejamos confortados com sua presença. Deus é EMANUEL. DEUS CONOSCO. Quando rimos podemos ouvir a sua gargalhada nos bastidores do espetáculo da vida, quando choramos podemos ouvir a sua lágrima escorrer o rosto na tragédia do drama. Depois daquela cruz e pra quem se aproxima dela, nunca estamos sozinhos. Lá estava Maria, Madalena e João. "Eis aí o teu filho; eis aí a tua mãe" (João 19.26-27). A fé cristã é feita de pessoas que repartem a sua dor com o seu irmão, que divide o fardo e que cuida um do outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário